Sou uma saudosista nata, por natureza e convicção, reparem bem, sinto saudades até das coisas que não vivi. Eu, por exemplo, adoraria ter vivido nos anos 50 e 60 , a década de 50, os seus anos dourados, cheia de glamour e elegância e a década 60, porque foram anos rebeldes, de amor ,liberdade. Sem esquecer, ainda, que nos anos cinquenta, surgiu o "feitiço hawaiano" chamado Elvis Presley. Viajei muito? Alguém sabe quem foi o Elvis? Aqui, aproveito para fazer um adendo e dizer que só gosto de recordar, de valorizar as coisas boas, não sou do tipo que fica se torturando com momentos tristes que passei, gosto de reviver ocasiôes que me fizeram feliz. Daí, a diferença entre saudomismo e nostalgia, a primeira é saudade no estado puro, bruto, é valorizar o passado, enquanto, a outra supõe uma certa melancolia, um estado de espiríto triste, é a tristeza por saber que não se pode mais viver os momentos passados. Então, ontem , totalmente por acaso ou não, pois, há quem diga que acasos e coincidências não existem, enfim, na tarde de ontem , entrei numa "vibe" saudosista irresitível e como uma coisa leva á outra, de repente me encontrei nos tenros anos da minha adolescência ingênua, sonhadora, sim, hoje, eu admito que era muito ingênua.Assim, minha tarde de sábado que tinha tudo para ser a mais entediante do século XXI, tornou-se uma doce recordação, um verdadeiro "remember" de coisas lindas que vivi ,no meio de tudo e do nada : EU REENCONTREI UM ANTIGO AMOR. Isso mesmo, um amor despertado e vivido na adolescência e que eu achava que já esivesse morto, enterrado com as demais lembranças e sonhos daquela época, em que eu era apenas uma menina, como disse, absurdamente ingênua. Não achei que um encontro desses iria inquietar minha alma, minhas emoções, de mulher madura, afinal, já haviam se passado tantos anos, estamos falando de 1987, época do primeiro encontro, do primeiro amor, das promessas feitas, das lágrimas derramadas, do coração acelerado, das pernas trêmulas, das mãos suadas e do rubor nas faces. Nossa!!!! Que tempo lindo, mágico!. Fiquei assustada mas feliz por constatar que as recordações não se perderam com o passar dos anos, que elas não se misturaram com as experiências amargas e não se perderam num todo. Espertos, nós, os humanos, pois , temos a habilidade de filtrar só o que nos interessa, nos importa. Sábios, alguns humanos, que no meio de tanta coisa interessante, conseguem peneirar, passar por um pente fino, momentos que além de importantes, são repletos de ternura e de absurda felicidade. A verdade é que tais momentos jamais foram esquecidos, estavam apenas adormecidos, esperando apenas por um toque, um estímulo ,para ressurgirem com a mesma intensidade, a mesma emoção, com as mesmas lágrimas, o batimento cardíaco acelerado, o mesmo rubor .... e a mais genuína alegria. Sim, recordar é viver, viver duas , três, mil vezes, se for preciso e se você quiser. Quem te impede ou te proíbe? Que atire o primeiro lenço klenex, quem nunca chorou de emoção, ao lembrar momentos de um passado feliz, quem nunca se emocionou vendo fotografias antigas, ao reencontrar velhos amigos de colégio, ou um carinha que na juventude conseguia a proeza de mexer com todo o teu metabolismo só em sorrir e nem precisava , necessariamente,ser pra você. E pra matar a curiosidade saudável de quem passar por aqui, coloquei abaixo fotos desse antigo amor, imagens que me reportam a momentos marcantes da adolescência que vivi. Pra quem assim como eu, tá na faixa dos quarenta e lá vai pedradas, tenho certeza que vai entender toda a minha emoção, quanto aos mais jovens fica a dica para que reservem um lugarzinho no coração, para guardar momentos e fatos especiais de suas vidas, pois, eles um dia podem servir de remédio, de bálsamo, para um dia difícil na vida de pessoa adulta. Obrigada SONY por me proporcionar esse momento. Simbora, minha gente, vamos recordar, vamos viver!!!!!
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E aí vai me dizer que você não chorou e torceu pelo amor de Johnny e Baby | | |
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O ano é 1967, Frances, a Baby, é uma idealista adolescente de 17 anos e que passa as férias num hotel com os pais e a irmã, lá conhece Jonnhy, um lindo dançarino, que é o professor de danças do lugar e por quem se apaixona. |
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A determinada Baby | |
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O charmoso Johnny | |
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Romance, uma pitada de preconceito, muitas lágrimas e um final feliz. | |
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O "parzinho romântico" da década de 80 |
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Vai me dizer que você nunca se imaginou dançando She's like the wind com o Patrick Swayze? |
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Dirty Dancing - Ritmo Quente. Pra mim um clássico, eternamente no meu coração. | | |
Beijos , uma linda semana e remember me, tá????